Na trajetória de quem sonha em empreender no Brasil, o registro como microempreendedor individual (MEI) se apresenta como uma porta de entrada importante para conquistar direitos, segurança e facilidade para crescer. Para quem acompanha o Método Mulher Milionária, comandado por Mikaele Gomes, esse passo pode ser ainda mais fundamental. Afinal, a transformação de vidas, que o projeto estimula, frequentemente começa pela formalização dos sonhos.

Por que optar pela formalização?
Muita gente que começa a trabalhar por conta própria sente aquele frio na barriga na hora de registrar o negócio. Pode ser por medo de burocracia, dúvidas sobre impostos ou, quem sabe, até por acreditar que é algo distante. Só que há uma enorme diferença entre seguir na informalidade e dar o passo para virar MEI.
Formalizar é o primeiro passo para crescer com segurança.
Quando você se registra como microempreendedora, garante:
- Proteção legal para si e para o negócio. Ninguém pode te impedir de vender, contratar ou emitir nota fiscal.
- Direito à previdência. Tem acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-maternidade e salário-doença.
- Facilidade para abrir conta PJ e pedir crédito. Crédito mais acessível e com menos burocracia.
- Possibilidade de concorrer em licitações. Seu negócio passa a ser visto de forma profissional.
Você sabia que, segundo orientações do Sebrae, grande parte dos MEIs no Brasil começa informal e migra para a formalização pela praticidade e pelas vantagens? Só esse detalhe já ilustra o quanto formalidade pode transformar o negócio e, claro, a sua vida.
Entendendo o que é ser MEI
O termo microempreendedor individual sai bastante na mídia, mas nem todo mundo sabe o que realmente significa. Basicamente, trata-se de uma categoria simplificada para quem trabalha por conta própria, com faturamento limitado e, geralmente, sem sócios (ou no máximo com um funcionário registrado).
O MEI foi criado para destravar o potencial do microempreendedor brasileiro, oferecendo facilidades tanto na abertura do negócio quanto na regularização fiscal. Veja algumas características:
- Faturamento anual de até R$ 81 mil (valores sujeitos a atualização).
- Permissão para contratar um funcionário com carteira assinada.
- Pagamento simplificado de tributos em guia única (DAS).
- Lista de atividades permitidas. Não são todas as profissões ou ramos que se enquadram.
O perfil típico de quem se torna MEI inclui mulheres empreendedoras, profissionais autônomos, pessoas que prestam serviços (como designers, cabelereiros, manicures, costureiras), além de vendedores e pequenos produtores. No Método Mulher Milionária, por exemplo, muitas alunas dão esse passo como forma de começar a atuar no marketing digital, afiliadas ou prestadoras de serviço.
Requisitos e limitações do MEI
Pode parecer chato, mas antes de começar, é importante verificar se você pode mesmo ser MEI. Os principais requisitos são:
- Não participar como sócia de outra empresa.
- Ter faturamento estimado de até R$ 81 mil anuais.
- Exercer atividade permitida na lista do governo.
- Ser maior de 18 anos (ou menor emancipado).
Algumas profissões regulamentadas, como médicos, advogados e engenheiros, não podem se cadastrar como MEI. Isso evita conflitos com regras e conselhos de classe.
Antes de tudo, consulte a lista de atividades permitidas.
Esse cuidado agiliza o processo e evita frustrações no meio do caminho.
Passo a passo para se formalizar
Apesar de parecer complicado, abrir um MEI é bem mais simples do que lidar com outras formas de negócio. Vamos por partes.
- Consulta da atividade na lista permitida Acesse a relação de ocupações aceitas para checar se seu serviço ou produto está liberado. Isso garante que você pode seguir adiante na formalização.
- Reunião dos dados pessoais Separe RG, CPF, comprovante de endereço e título de eleitor ou recibo de declaração de imposto de renda.
- Acesso ao Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor e clique em “Quero ser MEI”.
- Preenchimento do cadastro Informe os dados, escolha a atividade, endereço do negócio e aguarde a liberação do Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI).
- Emissão do CCMEI Com o certificado em mãos, você já possui CNPJ, inscrição estadual e municipal, se for necessário. Pronto, seu negócio está regular!
Todo esse processo é feito online e na maioria dos casos leva poucos minutos. E para quem está no universo do empreendedorismo digital, como as alunas do Mulher Milionária, esse formato digital se encaixa perfeitamente no modelo de trabalho remoto.

Obrigações fiscais: o que você precisa saber
Se a abertura do MEI é tranquila, manter a regularidade exige atenção, mas nada extraordinário. O principal compromisso é o pagamento mensal da guia DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), cujo valor é fixo (altera de acordo com o setor: comércio, indústria ou serviço) e já inclui INSS e, quando necessário, ISS e ICMS.
Veja, de forma bem prática:
- Acesse o Portal do Empreendedor ou app do MEI para emitir a guia.
- Pague o DAS até o dia 20 de cada mês.
- Mantenha o comprovante guardado para consultas futuras.
Além do pagamento mensal, existe a Declaração Anual de Faturamento. Ela serve para informar à Receita quanto o negócio faturou e deve ser enviada todo ano, geralmente até o fim de maio.
Mais detalhes sobre emissão da DAS e obrigações fiscais do MEI estão disponíveis em materiais oficiais. Vale sempre conferir e se manter atualizado.
Nota fiscal: como emitir
Nem todo mundo que é MEI precisa emitir nota fiscal em todas as situações, especialmente quando vende para pessoas físicas. Mas, ao prestar serviço ou vender para empresas, a emissão se torna obrigatória. Cada prefeitura tem um sistema próprio, então vale buscar orientação local ou na própria plataforma do seu município.
Um caso prático: imagine uma microempreendedora do Mulher Milionária que faz design para lojas virtuais. Se ela atender outra empresa, precisa gerar a nota fiscal do serviço. Tudo feito online, muitas vezes em poucos cliques. O segredo é separar um tempinho e tomar esse cuidado.
Documentação em dia: não negligencie
O controle dos documentos pode parecer apenas um ritual de quem prefere prevenir a remediar. Mas a verdade é que manter tudo correto é o que vai garantir tranquilidade em fiscalizações, na concessão de crédito e, claro, no futuro crescimento do seu negócio.
Sua documentação é a identidade do seu negócio.
Guarde certificados, comprovantes de pagamento dos DAS, declarações anuais, notas fiscais e eventuais alvarás. Dessa forma, imprevistos não se tornam um bicho de sete cabeças.

Impactos da formalização no sucesso do negócio
Muita gente que chega até o Método Mulher Milionária já viveu um longo tempo na informalidade, mas geralmente relata a tranquilidade e as novas oportunidades depois que regularizou o próprio negócio. O CNPJ permite vender para empresas, aumenta a credibilidade, facilita financiamentos e, claro, garante segurança jurídica em contratos.
Outro efeito interessante é o aumento da autoestima e do senso de pertencimento. Afinal, não é só uma questão contábil. Ser microempreendedora também é assumir uma identidade, e isso tem bastante valor no cenário digital, nas negociações, e até mesmo quando olhamos para o nosso próprio espelho.
Conclusão
O processo para se tornar microempreendedora pode parecer desafiador à primeira vista, mas, com informação clara e o incentivo certo, é perfeitamente possível dar esse passo. Do cadastro à emissão do DAS, passando por obrigações fiscais, emissão de nota fiscal e organização de documentos, tudo se encaixa quando vemos a formalização como um aliado do sucesso.
Se o seu objetivo é crescer, conquistar independência financeira e se sentir dona da própria jornada, o registro como MEI pode ser a base para todas essas conquistas. E, se quiser apoio para construir um negócio forte, seguro e bem-posicionado no digital, conte com o Mulher Milionária para guiar seus próximos passos. Agora é a sua vez: formalize-se, organize seus sonhos e prepare-se para novos horizontes.
Perguntas frequentes sobre MEI
O que é um microempreendedor individual?
Microempreendedor individual é a pessoa que trabalha por conta própria, regularizada pelo governo com um CNPJ específico. Essa categoria permite faturamento anual limitado, possui regime tributário simplificado e oferece direitos como previdência e legalização das atividades. Quem se registra como MEI tem vantagens não só fiscais, mas também de acesso a benefícios e linhas de crédito.
Como abrir um MEI passo a passo?
Para abrir um MEI, siga este caminho:
- Verifique se sua atividade está na lista permitida para MEI.
- Separe documentos como RG, CPF e comprovante de endereço.
- Acesse o Portal do Empreendedor pela internet.
- Preencha seus dados e informações do negócio.
- Conclua o cadastro e emita o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI).
Quais são as vantagens de ser MEI?
As principais vantagens de ser MEI:
- Ter um CNPJ, o que permite emissão de nota fiscal, aumentar vendas e conquistar a confiança de clientes.
- Contribuir para a previdência e ter direito à aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e outros benefícios.
- Acesso facilitado a crédito e serviços bancários para pessoa jurídica.
- Pagamento de tributos simplificados, em guia única (DAS) com valor fixo mensal.
- Facilidade para contratar um funcionário, abrir conta PJ ou concorrer em licitações.
Quanto custa para ser MEI por mês?
O custo mensal do MEI é o pagamento do DAS, que reúne os impostos em uma única guia. O valor varia conforme o setor:
- Comércio ou indústria: valor base mais ICMS.
- Serviços: valor base mais ISS.
- Comércio e serviços: ambos os tributos na guia.
MEI pode ter funcionário registrado?
Sim, o MEI pode contratar um funcionário com carteira assinada, cumprindo obrigações trabalhistas e previdenciárias normalmente. É uma forma de expandir o negócio com responsabilidade e dentro da lei.